Um elogio aos que não se importam, os que não dão a mínima importância.
Eu elogio aqueles que passam serenos pelo mundo, sem dar ouvidos ao abismo existencial alheio.
Uma ode a todas as pessoas que não levam em consideração as negativas externas, aos que não se deixam tragar pelo horizonte de eventos melancólicos.
Aos que não dependem de remédios para manter fria a mente e longe as angústias terrenas.
Àqueles que tranquilamente deslizam sua presença em ondas ritmadas, claras, e como música clareiam a vida de pessoas mais escuras.
Aos simples, honestamente simples, sem tipos, trejeitos, sem personagens criadas para pantomimas cotidianas, e que por isso são livres. Simplesmente livres do caos que os rodeia, a parte, distantes, isolados em sua luminosa essência que hora ou outra minimiza a escuridão que envolve outros.
Um brinde a minha irmã, que jamais lerá ou ouvirá estas palavras.
Geovanna Favilla